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Biografias

Ezechiel Kabeya Ishilrinzu

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SÃO PAULO GANHA MAIS UMA ESTRELA

Ezechiel Kabeya Ishilrinzu, como outros africanos também saiu do Congo por causa da guerra. Após concluir o ensino médio em Kinshasa, onde nasceu e cresceu, mudou-se para a Índia para cursar a universidade. Lá se tornou uma estrela local da música após vencer um concurso nacional de melhor artista universitário e ser eleito melhor voz do ano. Chegou ao Brasil em 8 de setembro de 2015, e aqui pretende fazer seu doutorado em negócios. Escolheu o Brasil porque acredita que aqui é possível viver em paz.

Ezechiel Kabeya Ishilrinzu é um dos estudantes do Programa de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira que irá se apresentar no bazar, no sábado às 19h, como vocalista. Venham ver, participe !

Texto: Toni Barros | Foto Salim Mhanna

 

Franck Mputu

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Aos 24 anos, Franck Mputu já passou por muitas coisas na vida. Perseguido em seu país, a República Democrática do Congo (antigo Zaire), país assolado por guerras civis e conflitos que já deixaram milhões de mortos, Franck veio para o Brasil em busca de uma oportunidade de viver em paz. Está aqui há 7 meses e é nosso aluno de português desde 2015.

No Congo, Franck estudava para ser mecânico e cantava rap nas horas vagas. Admira o trabalho de rappers como o franco-congolês Youssoupha e o Americano Lil Wayne. Agora, trabalha para uma prestadora de serviços gerais da prefeitura de São Paulo e sonha em estudar engenharia. No Bazar, ele vai se arriscar no português cantando 3 composições próprias, em que exprime a sua alegria em estar no Brasil. Na primeira, agradece à BibliASPA e à Caritas a acolhida e o apoio na integração ao Brasil. Na segunda, canta um pouco da sua história. A terceira é surpresa (ele ainda não compôs).

Por meio da sua arte, Mputu Beya Franck, da República Democrática do Congo, estudante do Programa de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para refugiados, oferecido pela BibliASPA, pretende encorajar jovens que não querem trabalhar, ou que receiam sair de casa. Ele saiu de casa aos 12 anos e até hoje vive por conta própria. “Penso em mostrar para o mundo tudo o que já passei e, com isso, conscientizar sobre as dificuldades enfrentadas, também dizer que sempre há esperança”, relata Franck”.

Além de ter um trabalho convencional, Franck, treina basquete e sonha em atuar como atleta profissionalmente.

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         Créditos:Texto: Toni Barros | Foto e Video: Salim Mhanna