Arqueologia
A BibliASPA ajuda a publicar estudos, pesquisas e descobertas arqueológicas e históricas, a organizar projetos e missões e a divulgar a cultura arqueológica de países como Síria, Líbano, Palestina, Iraque e Egito, entre outros.
Possuímos um acervo fundamental de obras sobre arqueologia nos países árabes. Destacam-se:
Coleção com números especiais sobre temas como “Alepo e a Rota da Seda”, “Inscrições Siríacas da Síria”, “Pesquisas no Castelo de Al Hayr Al Sharqi”, “A prospecção arqueológica e o estudo regional de Tell Hamoukar”, “Os arquivos de Ebla”, “Estudo geoarqueológico em Tell Umm el-Marra” etc.
As obras sobre arqueologia nos países árabes e no Mediterrâneo e trazem estudos sobre Jiyeh, Saqqara, Deir el-Bahari, Alexandria, Cairo, Palmira, Bosra, Arte Rupestre, entre outros temas e locais.
Diversas são as parcerias na área, incluindo mas não apenas a Direção Geral de Antiguidades e Museus da Síria, o Museu Nacional de Damasco, o Museu de Alepo, o Departamento de Museus do Iraque, a Corporação Nacional de Antiguidades e Museus do Sudão, o Departamento de Museus da Tunísia, o Conselho Nacional de Cultura, Arte e Letras do Kuaite, entre outras.
Textos sobre Arqueologia:
Alguns dos principais sítios arqueológicos do mundo estão em países árabes, africanos e sul-americanos. Veja alguns deles:
Ebla
O Reino de Ebla, considerado uma das maiores descobertas do século XX, aporta a descoberta do Arquivo Real, composto por cinco mil inscrições.
Esse arquivo revelou a história da região durante o período entre 5500 e 4500 a.C. em relação a costumes, tradições, relações políticas e a realidade admi- nistrativa e econômica.
O sítio arqueológico foi descoberto cerca de 55 km ao sul de Aleppo em 1964.
Bosra
Bosra é uma cidade completa em estilo romano. Seu anfiteatro é considerado o principal anfiteatro completo do mundo. A cidade abriga uma das mais antigas mesquitas do mundo e uma catedral do período bizantino. Foi mencionada pela primeira vez em inscrições achadas em Tell el-Amarna cerca de 3.400 anos atrás. Os nabateus governaram a região até que, em 106, Bosra tornou-se parte do império romano. Foi capital da província romana da Arábia.
Aleppo
A antiga cidade de Aleppo tem sido continuamente povoada por pelo menos 5000 anos. Ao longo desse período, ela foi governada por quase todos os grandes impérios, dos Hititas aos Assírios, passando pelos Mongois até os Otomanos. A cidade ostenta uma grande mesquita do século XII e uma cidadela do século XIII, construída em um tell (monte) arqueológico datado de pelo menos 3.000 a.C.
Damasco
Capital da Síria, Damasco foi fundada no terceiro milênio a.C. Escavações no entorno da cidade, em Tell Ramad, sugerem que os seres humanos vivem na região há pelo menos 8.000 a 10.000 anos. Vestígios do patrimônio antigo da cidade permanencem ainda hoje em vários lugares, incluindo um temple para o deus Júpiter da Era Romana, muros da cidade antiga romana e a Mesquita dos Omíadas, do século VIII d.C.
Palmira
O oásis de Palmira era o principal entreposto comercial entre a Pérsia e os romanos. A cidade foi mencionada pela primeira vez no segundo século a.C. e adquiriu grande relevância sob o domínio romano. Em Palmira, há construções importantes como o Templo de Bal, a avenida das colunas, o Arco do Triunfo, o teatro, as casas de banho públicas e os mercados.
Palmira
Importante centro da antiga Mesopotâmia, os Jardins Suspensos da Babilônia eram uma maravilha do mundo antigo. A Babilônia teve grande proeminência durante o reinado de Nabucodonosor II (605-563 a.C); suas ruínas, situadas a 85km de Bagdá, ajudam-nos a recordar a rica história do Iraque.
Balbek, Líbano
Conhecida como “a cidade do sol”, Baalbek, no fértil Vale do Beqaa, no Líbano, está entre as ruínas romanas mais bem preservadas no Oriente Médio. Construída em dimensões magníficas que rivalizavam até mesmo com a Roma antiga, reunia peregrinos de todo o império para adoração. Baalbek sedia um festival de arte anualmente e tornou-se um importante centro cultural.
Shibam, Iêmen
Famosa por sua arquitetura característica, a cidade murada de Shibam (Iêmen), do século XVI, é famosa por suas impressionantes estruturas similares a torres. A cidade cresceu devido a sua localização como uma importante parada da caravana no caminho da rota do tempero e do incenso através do planalto do sul da Arábia.
Jerusalém Antiga
A antiga Jerusalém adquiriu, há muito tempo, um grande significado. Como um reflexo disso, as sinuosas ruas dentro da antiga cidade murada estão divididas em bairros judaicos, cristãos, muçulmanos e armênios. Dentre os vários locais sagrados da antiga Jerusalém, a Igreja do Santo Sepulcro e o Domo da Rocha são provavelmente alguns dos mais conhecidos. Datado do século VII, o Domo da Rocha é considerado o local onde Abraão teria oferecido seu filho em sacrifício.
Jerusalém Antiga
A antiga Jerusalém adquiriu, há muito tempo, um grande significado. Como um reflexo disso, as sinuosas ruas dentro da antiga cidade murada estão divididas em bairros judaicos, cristãos, muçulmanos e armênios. Dentre os vários locais sagrados da antiga Jerusalém, a Igreja do Santo Sepulcro e o Domo da Rocha são provavelmente alguns dos mais conhecidos. Datado do século VII, o Domo da Rocha é considerado o local onde Abraão teria oferecido seu filho em sacrifício.
Karnak, Egito
Perto de Luxor, Karnak é um grande complex religioso repleto de santuários, pilones, obeliscos e, particularmente, o Grande Templo de Amon. Grande parte desse complexo é dedicada a Amon, fundamental deus do Egito antigo. Karnak é nome moderno do local; a denominação antiga era Ipet-isut, que significa “Os lugares mais sagrados”.
Madain Saleh, Arábia Saudita
Esse sítio arqueológico pré-islâmico é o primeiro Patrimônio Mundial da UNESCO na Arábia Saudita. A maior parte do sítio arqueológico de Madain Saleh é um vestígio da civilização dos nabateus, que existiu por volta de 1.000 anos atrás. Esse sítio é o maior e mais meridional assentamento na Arábia Saudita, depois de Petra, capital dos nabateus situada 500km ao norte, na atual Jordânia.
Cartago, Tunísia
Cartago foi fundada pelos fenícios no século IX a.C no Golfo de Túnis. Devido à sua localização estratégica, desenvolveu-se em um grande império comercial presente em grande parte do Mediterrâneo. Cartago foi destruída pelos romanos em 146 a.C. durante as Guerras Púnicas. Uma nova Cartago foi reconstruída com estética romana sobre suas ruínas.